04 dezembro, 2010

« hoje passei por tua casa de bicicleta e parei.
numa fracção de segundos, revi, qual cena de filme, tudo o que passamos juntos e o que significaste para mim durante os últimos cinco meses. 
uma vontade súbita de te ligar e pedir que me viesses abrir a porta, como outrora fazíamos, e um arrepio, decidiram percorrer cada extremidade do meu corpo.
olhei para a janela do teu quarto.
'tenho saudades tuas'-pensei, querendo dizê-lo em voz alta o suficiente para que ouvisses. (...)
rodei o volante para a direcção contrária a ti, e fui-me embora. »

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