olhei-te nos olhos. continuavam possuidores de um brilho prestigioso e de umas tonalidades que muitas vezes tentei retratar.
pude sentir que não te fazia falta. espero que não tenhas reparado nos inúmeros reforços de tecido que cozi ao meu coração. tu conhecias-lhe cada canto e eu não mudei desde que partis-te. continuei a mesma menina que usava bandoletes e gostava de ler.
gostei do sorriso que me lanças-te com os olhos. desleixas-te os movimentos e limitaste-te a olhar-me. senti-me viva.
nós ia-mos fugir juntos, num dia em que o sol não apareceu, lembras-te? mas depois o amor antecipou-se.
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