16 julho, 2010


« quando veio, mostrou-me as mãos vazias. as mãos como os meus dias, tão leves e banais. e pediu-me que lhe levasse o medo, eu disse-lhe um segredo : ' não partas nunca mais. ' e dançou, rodou no chão molhado, num beijo apertado de barco contra o cais. e uma asa voa a cada beijo teu. esta noite sou dono do céu, e eu não sei quem te perdeu. »

Sem comentários:

Enviar um comentário